I magine que depois de almoçar aquela comidinha deliciosa feita por sua mãe, você pega uma laranja da geladeira para terminar o seu momento...

[Reflexão] A laranja e eu

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Imagine que depois de almoçar aquela comidinha deliciosa feita por sua mãe, você pega uma laranja da geladeira para terminar o seu momento de saboreio. Mas, ao analisar a fruta, você percebe que na casca tem algumas cicatrizes contrastando com a sua cor verde e chamativa. E agora? O que você fará?
Confesso que o meu apetite foi afetado pela aparência externa da laranja, pensei em jogá-la fora, mas ao olhá-la fixamente, resolvi dá-la uma chance, ignorando suas cicatrizes, partindo-a e provando-a logo em seguida. Para minha surpresa ela era tão doce, saborosa e bela que me deixou impressionado.
Talvez você esteja se perguntando o que há de importante nisso, mas vou logo explicar.
De certa forma, somos semelhantes a essa laranja. Às vezes passamos por problemas, provações e outras dificuldades tão severas que deixam cicatrizes não em nossa pele física, mas na nossa alma, ou seja, a pessoa que somos no íntimo. Outras vezes, pessoas que gostamos muito  nos machucam por palavras, ações ou até mesmo fisicamente e como resultado ficamos com marcas que desfiguram quem realmente somos.
Esse, justamente, é o maior desafio da vida; olhar para alguém que sempre esboça uma aparência de maldade, seriedade ou atitude crítica, além daquil
o que esboça na sua casca, não descartá-la, mas dar-lhe uma chance de mostrar quem realmente é. Talvez, aquele que demonstra todos esses defeitos, esconde dentro de si uma docilidade e beleza esperando apenas uma chance de ser descoberta.
Por outro lado, se aquela laranja não for aproveitada, desenvolverá uma casca mais resistente, pois estará murchando e secando aos poucos, perdendo assim o seu valor. Isso também acontece conosco. Quando guardamos rancor, a tendência é ficarmos resistentes a tudo, inclusive ao amor e as coisas boas e com o tempo ficamos secos e perderemos os melhores momentos da vida. Ou seja, o rancor é como um veneno interno que aos poucos nos torna sem valor.
Partindo desse pressuposto, precisamos não só dar oportunidade a outras pessoas, mas dar essa oportunidade a nós mesmos. Não são as cicatrizes exteriores que determinará o nosso valor, sim o que somos no interior. Deixe que outros conheçam o seu lado bom, desconsidere àqueles que não te valorizam, lembre-se: alguém que te faz sofrer não merece o seu rancor, ele merece a sua oração.
Ótimo dia!

DÉRIK REIS




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