O amor é com toda certeza um sentimento estranho, difícil de se descrever, medir, limitar ou explicar. É algo que se sente, se vive...

Pior em tudo isso, é quando não se pode senti-lo. Quando não se pode gritar para os quatro cantos do mundo o amor que você sente. 

Tristeza é não poder acariciar quem ama, dormir ao seu lado e fazer planos para o futuro.

O bom é compartilhar o sentimento e senti-lo correspondido. 

É verdade que em muitos casos idealizamos um sentimento que não existe. Pois acredito ser impossível amar igual, pois o que pode ser intenso para mim, não necessariamente é o mesmo para você. 

Nessa perspectiva que nasce a ilusão e junto com ela a frustração. Pois você se entrega a um sentimento com tamanha potência, força e sinceridade. Mas em muitos casos, o que damos não corresponde ao que recebemos. 

É aí que nasce as cobranças, a insatisfação de sentir a solidão, mesmo quando estamos na companhia da pessoa. 

Certa vez, uma escritora disse algo que mexeu comigo: "não me preocupo em receber o amor, apenas em doá-lo". 

Sim, o amor é uma doação. Geralmente doamos aquilo que temos em abundância e, quando o amor transborda em nós, conseguimos vive-lo verdadeiramente. 

Pois amaremos a nós mesmos, para só depois amar a outra pessoa. 

Valorizaremos quem somos, para só depois conseguirmos valorizar. 

Claro que precisamos ter equilíbrio, não sermos egoístas ou narcisistas, pois isso seria prejudicial. 

A verdade é que se tratando de amor não há uma fórmula pronta e nem teorias falsas ou verdadeiras. 

Apenas um sentimento ou vários deles...